sábado, 26 de outubro de 2013

Atividade 3.1Contextualizar a mudança



Em minha prática pedagógica uso o diálogo para me aproximar dos alunos, ouço suas ideias, procuro saber das curiosidades e tento sanar suas dúvidas.

Não tenho estratégia específica para fazer isso,  utilizo o bom senso e a experiência da minha prática profissional.

Como trabalho com o Ensino Médio, frequentemente, me deparo com situações relacionadas à carreira a ser seguida, para isso estou sempre me informando sobre cursos e as carreiras que estão em evidência.

A tecnologia, por meio do facebook, e-mail e blog, auxilia nessa interação.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Atividade 2.13 Reflexões e memórias da unidade 2


 

O medo está ficando para trás,  mas ainda há um bom resquício, o apoio da tutora está sendo fundamental.

A unidade 2 foi trabalhosa, tive dificuldades para realizar as atividades 2.6 Criação de um portfólio em hipertexto, o seu hiperportfólio (criação do blog) e 2.7 Planejamento de uma atividade com hipertexto ou Internet.

Em compensação,  as atividades 2.11 Visita à Wikipédia e 2.12 Navegar pela Wikipédia e pelo Wikcionário foram prazerosas.

Agora, vou decifrar a unidade 3.

Atividade 2.12 Navegar pela Wikipédia e pelo Wikcionário



Hoje, ao abrir a página inicial da Wikipédia, li o artigo em destaque: “Desflorestação, desflorestamento ou desmatamento”.  Interessante artigo sobre o desaparecimento completo e permanente de florestas.

Após a leitura, abri o Wikcionário e busquei a palavra “felicidade”, naveguei depois pela palavra “infelicidade”.

Gostei muito do passeio, senti-me como se estivesse caminhando por uma livraria real.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Registro fotográfico da atividade 2.9


Atividade 2.11 Visita à Wikipédia




 Visita à Wikipédia

1.       O que é Wikipédia?

Wikipédia é uma enciclopédia multilíngue on line livre, colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias pessoas voluntárias, de diversas regiões do mundo.

2.       Quem pode postar?

Pessoas voluntárias, de diversas regiões do mundo.

3.       Como funciona?

A Wikipédia, é uma enciclopédia livre, ou seja, não possui um dono ou escritor único. Ela funciona no sistema de colaboração, teoricamente, qualquer pessoa pode consultar, editar, e inserir conteúdo.
Wiki quer dizer “rápido” na língua havaiana. Nos sites, corresponde a uma ferramenta que permite essa atualização por parte de qualquer pessoa, usando apenas navegadores comuns, e sem conhecimento técnico. A Wikipédia foi fundada e é mantida pela Wikimedia Foundation, uma fundação sem fins lucrativos, mantida por doações.
O objetivo e a filosofia deste trabalho é que as informações sejam totalmente neutras, por isso os artigos e textos não são assinados. E para auxiliar ainda mais na busca deste objetivo, ela permite que qualquer um revise e edite um texto já escrito.
4.       Como editar e criar um verbete na Wikipédia?

Basta clicar em “criar conta” no topo da página, à direita, aparecerá uma página de testes, selecione uma página livre, nela podem ser feitos todos os testes de edição. Para adicionar as alterações, clicar no botão “editar” na parte superior da página e, em seguida, clicar no botão “gravar página”.

Na página de testes há  links de “ajuda”.

5.       O que é o Wikicionário e como posso acessá-lo?

Wikicionário é um projeto colaborativo para produzir um dicionário poliglota livre em português, com significados, etimologias e pronúncia. Qualquer pessoa pode editar e salvar qualquer definição; não é necessário identificar.

O objetivo do wikicionário é descrever todas as palavras de todos os idiomas, com definições em português, idioma falado em Angola, Brasil, Cabo Verde, Galiza, Guiné –Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e por diversas comunidades em todo o mundo.

Para acessar o wikicionário entrar no endereço http:pt.wiktionary.org  e digitar a palavra que se quer pesquisar na aba “pesquisa”.




Atividade 2.9 – Prática Pedagógica – a realização




Relato do desenvolvimento da sequência didática da atividade Todas as línguas do Brasil: Variedades linguísticas, cujo plano de aula encontra-se na atividade 2.7 – Planejamento de uma atividade com hipertexto ou Internet.
A atividade foi desenvolvida em parceria com Profª Lúcia, da disciplina de História.
A atividade não foi realizada na sala de informática porque no período da manhã não há monitor do Acessa São Paulo.
A apresentação da atividade para os alunos foi feita no data show, em power point.
O produto final seria um dicionário de gírias e expressões típicas, mas a Direção da Unidade Escolar nos solicitou que fosse feito algo para expor no dia 19/10 – “Um dia na escola do meu filho”.
Os alunos, divididos em cinco grupos, correspondendo às cinco regiões do Brasil, já estavam pesquisando na Internet as gírias e expressões típicas e para expor optamos em fazer um painel com o mapa do Brasil dividido nas cinco regiões, onde os alunos colaram as gírias e expressões típicas de cada região.
A pesquisa na Internet foi feita como lição de casa e passada para o meu e-mail, fizemos a  seleção e providenciamos a impressão.
Os alunos se envolveram bastante, o desafio foi a pesquisa na Internet, não demos endereços de sites, apenas orientamos  que buscassem a informação no Google, inserindo palavras-chave ou frases síntese.
Os alunos compreenderam o foco e a proposta da atividade. A apresentação foi feita no data show, em power point.
Houve momentos em que a atividade foi conduzida pelas Professoras responsáveis e momentos em os alunos deram o ritmo.
Houve colaboração entre os  grupos.
Nós, professoras responsáveis, ficamos satisfeitas com o produto final.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Todas as Línguas do Brasil: variedades linguísticas



Atividade 2.7 – Planejamento de uma atividade com hipertexto ou internet
Todas as Línguas do Brasil:  variedades linguísticas

Autores:  Neide Maria de Carvalho e Celina Beserra Germano

 
Objetivos:

·         Rever e aprofundar os conhecimentos dos alunos sobre a variação linguística;
·         Correlacionar variedade linguística e diferenças geográficas;
·         Identificar os interlocutores segundo a região, a faixa etária e o grupo social a que pertencem;
·         Compreender que a língua – instrumento de comunicação – guarda em si marcas de identificação cultural.

Conteúdos:
 
·         Variação linguística;
·         Produção,  leitura,  análise e reflexão sobre linguagens;
·         Preconceito linguístico.
 
 
Público alvo:
 
·         1ª série do Ensino Médio.
 
Tempo estimado:
 
·         4   aulas de 50 minutos.
 
Material necessário:
 
·         Sala de informática – (Internet)
·         Dicionário
·         Xerox
·         Papel sulfite.
 
Desenvolvimento:
 
1º aula:
 
Iniciar a aula fazendo o seguinte comentário: No Brasil, o português é nossa língua. Todas as pessoas que nascem e crescem no nosso país são falantes da Língua Portuguesa. No entanto, mesmo sendo um único povo e tendo um único idioma, fazemos usos variados dessa língua. O Brasil tem várias línguas.
 
Após considerar os comentários dos alunos, sistematizar:
 
Em um único sistema linguístico, podemos encontrar variações no modo como ele é utilizado pelos falantes. É isso que caracteriza as variações linguísticas, a diversidade no uso da língua, não se tratando, portanto, de mais de um idioma.
O uso da língua é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para estabelecer a comunicação com o outro: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever, etc.
O conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais, históricas, de registro, em outras, torna-se necessário para que a língua seja usada nas mais diversas situações comunicativas, com eficiência.
 
 
 
Isso significa que a variação linguística é fruto da riqueza da língua e da multiplicidade de uso e situações comunicativas construídas pelos falantes, distanciando, assim, da noção de preconceito relacionada a determinadas variantes.
 
 
Listar e explicar os fatores que podem causar variação no uso da língua:
 

·         Faixa etária;
·         Região geográfica;
·         Gênero;
·         Situação socioeconômica;
·         Grau de escolarização;
·         Mercado de trabalho;
·         Rede social;
·         Estilo;
·         Tempo.
 
 
2ª e 3ª aulas:
 
Para análise, distribuir cópias dos seguintes textos:
 
A moda da pinga
Inezita Barroso
Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já meu taio
Pego no copo e dali num saio
Ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio
Só pra carregá é que eu dô trabaio, oi lá!
 
 
Venho da cidade, já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicando
Chifrando os barranco, venho cambeteando
E no lugar que eu caio já fico roncando, oi lá!
 
 
O marido me disse, ele me falô
Largue de bebê, peço pro favor
Prosa de home nunca dei valor
Bebo com o sor quente pra esfriá o calô
Se bebo de noite é pra fazer suadô, oi lá!
 
 
...
 
(Temos aqui um bom exemplo de variação linguística que pode ser relacionada ao nível socioeconômico e ao grau de escolarização do falante. Observe os grifos feitos no texto.
2º texto:
 
CAUSO MINEIRO
 
Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomando uma pincumel e cuzinhando um kidicarne cumastumate pra fazê macarronada cum galinhassada.
Quascaí de susto quanduvi um barui vinde denduforno parecenum tidiguerra.
A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá.
O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu!
Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite.
Foi um trem doidimais! Quascaí dendapia!
Fiquei sensabê doncovim, noncotô, proncovô.
Ópcevê quilocura!
Grazadeus ninguem semaxucô!
 
 
( Exemplo de variação linguística regional, com foco no modo como o mineiro fala.)
  
 
3º texto:
 
Beija Eu
 
Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Arto Lindsay
 
...
Molha eu, seca eu,                                                                    
deixa que eu seja o céu
e receba o que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.                                                   
Beija eu, Beija eu,
beija eu, me beija.”
...
 
Fonte: www.vagalume.com.br/marisa-monte/beija-eu.html (acesso em 17/10/2013.)

(Exemplo de variação linguística relacionada a um estilo, à intenção comunicativa. Na letra dessa música, há a inversão no uso do pronome “eu”. Observe os grifos feitos no texto.)
4º texto:
Cara, tipo assim, se a balada rolar vai ser um lance muito irado!     
(Aqui, temos claramente a variação linguística etária, ou seja, relacionada à faixa de idade do falante. Pelas pistas linguísticas, podemos perceber que se trata de uma declaração de um adolescente.)
5º texto:
 
Trecho de uma carta de amor do poeta Olavo Bilac, dirigida a uma senhora:
“Excelentíssima Senhora. Creio que esta carta não
poderá absolutamente  surpreendê-la. Deve ser esperada, porque V. Excia. compreendeu com certeza que, depois de tanta súplica desprezada sem piedade, eu não podia continuar a sofrer o seu desprezo. Dizem que V. Excia. me ama. Dizem, porque da boca de V. Excia. nunca me foi dado ouvir essa declaração. Como, porém, se compreende que, amando-me V. Excia. nunca tivesse para mim a menor palavra afetuosa, o mais insignificantecarinho, o mais simples olhar comovido? Inúmeras vezes lhe pedi humildemente uma palavra de consolo. Nunca a obtive, porque V. Excia.  ou ficava calada ou me respondia com uma ironia cruel.  Não posso compreendê-la: perdi toda a esperança de ser amado. Separemo-nos. [...]”
 
Fonte:  Português Linguagens – vol.1, p.43 – William Roberto Cereja / Thereza Cochar Magalhães.
(Este texto, de Olavo Bilac, faz referência a um português formal, referente a uma época passada, a um outro contexto sócio-histórico, variação histórica. Veja que a “namorada” é tratada por “Excelentíssima senhora”. Observe os grifos feitos no texto.)
 
6º texto:
 
Comunicação é vida
                A comunicação faz parte do processo da vida. Quando nascemos, mesmo antes de começarmos a falar, já nos comunicamos com nossos  pais. Apenas pelo choro da criança, uma mãe pode identificar quais são suas necessidades, se ela está com sono, fome ou alguma dor. Para cada necessidade, há um choro diferente. Pelas exressões, gestos e sons emitidos pela criança, a mãe sabe se ela está bem ou não.
                Podemos nos comunicar com animais, ensiná-los, conhecer suas emoções, saber se estão alegres ou agressivos. Também podemos observar a comunição entre eles, os sons que emitem, os sinais físicos de que se utilizam para ameaçar ou se proteger, reproduzir, marcar e proteger um território. Até uma planta pode emitir sinais que alcançam outras plantas por meio de elementos químicos que liberam no ar.
               O ser humano, contudo, por meio da fala, da linguagem verbal, desenvolveu uma capacidade de comunicação bem mais complexa do que aquela que encontramos no resto da natureza.
 
PAIS, Paulo Marcelo Vieira. Tecnologias de comunicação e informação: presença constante em nossas   
    vidas.  In:   Linguagens, códigos e suas tecnologias: livro do estudante – vol. 2 – 3ª série do Ensino
                                                           Médio.    MURRIE, Zuleika de Felice (coord.). Brasília: MEC: INEP, 2006. P.157.
 
(Exemplo do português contemporâneo formal escrito. O texto tem boas escolhas lexicais, não tem probemas de concordância . Está de acordo com o que se prevê para o português culto padrão.)
4ª aula:

Finalização da sequência didática promovendo uma discussão sobre as variedades linguísticas, esclarecendo que as diferenças no uso da Língua Portuguesa se justificam pelo perfil do falante, pelo contexto e pela intenção comunicativa, eliminando, assim, a noção de preconceito linguístico.

Após a sistematização da discussão, dividir a classe em grupos e apresentar a proposta do produto final.
 
Produto final:

·         Dicionário de gírias;
·         Dicionário de expressões típicas;
·         Coletânea de poesias que apresentam variedades linguísticas  (sugerir Patativa do Assaré);
·         Coletânea de músicas que apresentam variedades linguísticas  (sugerir Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini).
 
Após a decisão do trabalho a ser apresentado, estabelecer uma data para a entrega.
 
Avaliação:
·         Considerar a participação do aluno nas aulas;
·         No trabalho escrito, observar se os estudantes conseguiram identificar e caracterizar as variedades linguísticas.
 
 


 










 


 
 
 
 
 

 
 



 


 
 
 

 
  



 
 
 


 

Unidade 2


Atividade 2.1 - Experiência de navegar livremente
Enviada por Neide Maria de Carvalho em 13/09/2013 às 18:22:44

Navegar livremente pelo ciberespaço me absorve e me faz esquecer que tenho outros afazeres, acho que aí está o perigo da deriva.

Encontrei como porto seguro a Wikipédia, o Portal do Professor, Brasil Escola, Projeto Releituras e a Folha Digital.

A Wikipédia, fonte de pesquisas; Portal do Professor e Brasil Escola  consultas, troca de experiências; no Projeto Releituras posso copiar trechos de livros clássicos, ler. Com a Folha Digital estou "aprendendo" a ler o jornal na tela do computador.


2.2  Navegação em busca do conceito de hipertexto

Ao inserir no Google a pergunta “o que é hipertexto?” apareceu uma lista enorme de sites que fornecem a definição, indicando que o assunto é muito pesquisado.

Cliquei e conclui que as definições apresentadas são semelhantes. Não me perdi na caminhada, percebi que a Wikipédia é um bom exemplo para visualizar o uso do hipertexto.

Aprendi que o hipertexto é uma informação expandida e uma forma de escrita/leitura não linear. Percebi que os livros didáticos já usam esse recurso chamado, por alguns autores, de box e a que a Enciclopédia Barsa denominava de verbete.

Essa informação adicional é acessada por “links”, o conceito de “linkar”  ou de “ligar” textos foi criado por Ted Nelson nos 1960, influenciado pelo pensador francês Roland Barthes.

O hipertexto permite acessar, sequenciar / não sequenciar  e derivar novos significados e até acrescentar comentários às informações apresentadas.
Atividade 2.3 – Conceituando o hipertexto individualmente
Hipertexto  é um texto que expande o próprio texto, associando outras informações na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, esses novos dados esclarecem com mais precisão o assunto abordado. Trata-se de uma ligação que facilita a navegação dos internautas.
O formato digital não é o único suporte em que este modelo de organização da informação se manifesta, encontra-se também nos livros de formatos convencionais, onde autores procuram facilitar a compreensão  fornecendo explicações à parte.
Fontes:
www.unicamp.br – O hipertexto no contexto educacional
 
Hipertexto na sala de aula
1.       O hipertexto já é explorado na sala de aula quando apresentamos exemplos, citações ou outros textos que elucidem o assunto que está sendo abordado.
2.       A exploração dos hipertextos no formato digital proporciona a expansão dos assuntos e torna a leitura mais significativa para o estudante. Isso só poderá ser incorporado à minha prática profissional quando a escola onde trabalho disponibilizar os recursos tecnológicos disponíveis.
Atividade 2.5 - Reflexões sobre hipertextos
Os elementos não presentes no texto são as imagens e a música (som).
A falta de linearidade nos oferece possibilidades de leitura e escrita. Com um clique apenas podemos acrescentar em nossos textos explicações, informações, imagens, sons, sem que haja, necessariamente, uma hierarquia, mas organização e unidade.
O trabalho com hipertexto nos leva à pesquisa e à produção textual, facilitando a aprendizagem que ocorre incidentalmente e por descoberta, pois, ao buscar uma informação, o usuário do hipertexto está construindo o conhecimento de forma duradoura.
A forma como essas mudanças afetam o modo como ensinamos e aprendemos é associativa, por meio de fatores motivacionais algum tipo de aprendizagem acontece, possibilitando ao usuário uma certa autonomia. O hipertexto contribui para que sejam articuladas estratégias individuais de aprendizagem, sendo o sujeito responsável pelo processo.
Sugestão de leituras: O hipertexto no contexto educacional - Unicamp -www.unicamp.br/~hans/mh/educ.html.