segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Unidade 1

Atividade 1.1 Produção de texto – Tecnologia na sociedade, na vida e na escola

Podemos conceber a sociedade atual como uma sociedade da aprendizagem, essa é uma exigência social, contudo, nos deparamos com estatísticas preocupantes sobre os baixos índices de leitura e de aprendizagem dos alunos.
Como mudar esses índices?  Da mesma forma que a imprensa tornou possíveis novas formas de ler, mudando a cultura da aprendizagem, as tecnologias de informação estão criando novas formas de transmitir o conhecimento e exigindo novas competências cognitivas. Essas novas competências cognitivas requerem mudanças na forma de ensinar dos professores e na forma de aprender dos alunos, sendo este um dos maiores desafios a ser enfrentados pelos sistemas educacionais.

Portanto, entendo que, as novas formas de transmitir conhecimentos proporcionadas pelas tecnologias da informação são os “pilares” para vencer os desafios.


Atividade 1.2 – Quem sou eu como professor e aprendiz

O professor é aquele que faz a mediação entre o conhecimento e a aprendizagem por meio de ações formadoras que valorizem o potencial humano.

O mundo de hoje caracteriza-se pela rapidez e abrangência de informações e o professor aprendiz é aquele que absorve essa gama de informações e as utiliza em sala de aula, para isso precisa estar em contínuo processo de atualização.

Como professor aprendiz estou me atualizando e procuro levar para a sala de aula as "novidades".


Atividade 1.3 – Reflexões sobre aprendizagem e análise da escola diante desse novo panorama da sociedade/tecnologia na escola
Sempre procurei me atualizar para enfrentar as novas demandas, realizando cursos, refletindo sobre a minha prática pedagógica, interagindo com colegas e estudantes. Com a chegada das novas tecnologias estou agindo da mesma forma: atualizando-me; procurando usar os equipamentos tecnológicos e aprimorando a minha formação.
A novidade que a tecnologia nos oferece é a ampliação das possibilidades de produzir conhecimento, divulgá-lo e compartilhá-lo, proporcionando maior interação com o estudante. (Tecnologia: “Traz outras formas de aprender e outras coisas a aprender” – Alberto Tornaghi).
Não creio que seja necessário mudar a minha prática pedagógica, mas sim modernizá-la, sendo menos “lecionadora” e mais “organizadora e articuladora”, como afirma o Prof. Ladislau Dowbor. Dessa forma, a contribuição da tecnologia será o desenvolvimento de uma prática pedagógica mais ágil e interativa.
Inicialmente, ao usar as novas tecnologias o cotidiano do professor fica tumultuado, depois, havendo domínio, o trabalho torna-se mais leve, é um processo que depende do uso corrente.
A introdução das novas tecnologias nas escolas está sendo feita de forma desorganizada, é preciso melhorar a gestão dos espaços, dos equipamentos; por exemplo, disponibilizar centros tecnológicos (mídias digitais) sem que haja necessidade do professor montá-los para usar.
Os professores e gestores estão procurando aprender essa nova tecnologia e  muitos alunos já têm conhecimento, com isso, o processo de ensino e aprendizagem deverá ser mais produtivo e eficiente.
Atividade 1.4 – Pesquisa e análise
 
Na minha escola, trabalham 58 professores. Entrevistei apenas 8. Os recursos tecnológicos mais utilizados são textos impressos, textos digitais, vídeo, audio e mapas conceituais. A participação do aluno é, inicialmente, de leitor/receptor, tornando-se, posteriormente, autor.
Desses oito professores, apenas dois interagem com os alunos por meio de e-mail, porém, não são bem sucedidos porque alguns alunos não têm acesso à Internet, alguns acessam a Internet pelo celular. A sala de informática funciona apenas nos períodos da tarde e da noite, de manhã não tem monitor.
Os recursos tecnológicos aumentam o interesse do aluno pela aula e potencializam a interação.
Os recursos tecnológicos não são mais usados pela dificuldade de instalar os equipamentos, estamos pleiteando a montagem de uma sala multimídia.


Atividade 1.5 – Reflexão em diário de bordo

1)      Quando o professor transmite uma informação?

O professor  transmite uma informação quando fornece fatos, dados obtidos em publicações ou em troca de experiências com outras pessoas, tendo como objetivo a  construção  do conhecimento pelo receptor.
2)      Quando o estudante procura uma informação na Internet?

Quando pesquisa algum assunto,  quando sua curiosidade assim o requer ou quando precisa ou quer construir conhecimento.
3)      A informação é necessária, mas ela, por si só, garante que o estudante possa construir seu conhecimento?

Não,  a garantia da construção do conhecimento é a forma como o estudante  processa, interpreta e compreende essa informação. Entendo que seja como ele usa essa informação, nesse caso, o professor é o mediador.
4)      O que significa conhecimento e como ele se difere da informação?

O conhecimento é o significado que atribuímos e representamos em nossa mente sobre a nossa realidade, não é transmissível, pois é subjetivo, é construído de forma individual.
A informação é transmissível e não é individual, essa é a diferença que existe entre conhecimento e informação.

5)      Como o professor pode desenvolver uma prática pedagógica integradora que contemple os conteúdos curriculares, as competências, as habilidades e as diferentes tecnologias, disponíveis na escola, em ações nas quais as tecnologias possam contribuir efetivamente?

O professor pode desenvolver situações que estimulem o estudante a investigar, problematizar e resolver problemas, utilizando os recursos das TIC; para isso, tanto estudante quanto professor deverão ter domínio da tecnologia.

6)      Como o professor pode criar uma situação de aprendizagem com o uso de tecnologias que sejam significativas para o estudante?

Uma situação de aprendizagem significativa para o estudante pode ser desenvolvida por meio de projetos.


Atividade 1.6 – Trabalhando com projetos

Análise de um projeto já desenvolvido por educadores e seus estudantes, disponível em
http://portaldoprofessor.mec.gov/fichaTecnicaAula.htm?aula=28428


Roteiro


Nome do cursista:

Neide Maria de Carvalho       

Projeto:  Fotonovela

Autor: Daniela Braga de Paula
Coautor: Eliana Dias

Série:

Ensino fundamental séries finais, Educação de Jovens e Adultos – EJA – 2º ciclo, Ensino Médio.
      Descrever: por que escolheu esse projeto?
Porque é uma forma interessante de ensinar as formas da narrativa, assunto abordado  pela minha disciplina, e por utilizar o laboratório de informática.

Como foi desenvolvido?

O projeto prevê a duração de quatro aulas de cinquenta minutos.

Os alunos devem ter como conhecimentos prévios as características das histórias em quadrinhos e fases da narrativa.

Foram planejadas três atividades.

1ª atividade:
O contato com o gênero textual foi feito no laboratório de informática onde os alunos leram a fotonovela “Crepúsculo”, há sugestão para assistirem previamente ao filme para melhor identificação das características de uma fotonovela.

Em seguida, os alunos foram organizados em grupos e discutiram as perguntas propostas pela professora e socializaram as respostas.

A professora, então, pediu que acessassem sites que apresentam informações sobre fotonovelas.
Feito isso, a classe foi dividida em três grupos para a realização e posterior apresentação das pesquisas: Características da fotonovela, a fotonovela no Brasil e fotonovela Capricho.

2ª atividade:
No laboratório de informática, a professora mostrou aos alunos imagens de fotonovelas antigas e assistiram a um vídeo da fotonovela “No escurinho do cinema”.

Depois de assistirem ao vídeo, os alunos, em grupo, preencheram uma ficha destacando os elementos da narrativa, novamente, as respostas foram socializadas e as dúvidas resolvidas.
3ª atividade:
Foi proposto aos alunos o desenvolvimento de uma fotonovela, criando uma história ou utilizando um conto conhecido.
A professora mostrou aos alunos, pela Internet, algumas fotonovelas (há citações de blogs).


A fotonovela poderá ser feita na escola ou em casa. No laboratório de informática, eles poderão criar os balões de fala, os quadros de narração e montas as fotonovelas que deverão ser impressas e divulgadas na escola.
Quais conceitos curriculares os alunos utilizaram?
Conhecer as características do gênero fotonovela, praticamente extinto.

Reconhecer outros gêneros textuais: narrativo, descritivo, dialogal, argumentativo.
Produzir textos.

Quais recursos tecnológicos foram utilizados?

Uso do laboratório de informática (acesso à Internet, programas para fazer os balões e inserir os diálogos, inserir as fotografias), roteiro xerocado para registro das análises, câmaras fotográficas.

Cite os principais pontos positivos dessa experiência e os pontos que suscitaram preocupações ou dúvidas. 

Pontos positivos:

Incentivo à produção de texto narrativo em que há possibilidade de utilizar vários tipos de gêneros: narrativo, descritivo, dialogal, argumentativo. Apesar de tratar-se de um gênero em extinção – fotonovela – é próximo da História em Quadrinhos.

Desenvolve o trabalho em grupo.

Preocupações:

Quatro aulas não são suficientes.

É necessário considerar a disponibilidade do laboratório de informática, se não houver monitor no período não será possível usá-lo.

Disponibilidade de material: impressora, cartucho de tinta, papel, câmera fotográfica, etc.

O  projeto é muito interessante.





 

 

 

 
 
 













 
 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 


 

 

 


 

 


 


 


 


 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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