Podemos conceber a sociedade atual como uma sociedade da
aprendizagem, essa é uma exigência social, contudo, nos deparamos com
estatísticas preocupantes sobre os baixos índices de leitura e de aprendizagem
dos alunos.
Como mudar esses índices?
Da mesma forma que a imprensa tornou possíveis novas formas de ler,
mudando a cultura da aprendizagem, as tecnologias de informação estão criando
novas formas de transmitir o conhecimento e exigindo novas competências
cognitivas. Essas novas competências cognitivas requerem mudanças na forma de
ensinar dos professores e na forma de aprender dos alunos, sendo este um dos
maiores desafios a ser enfrentados pelos sistemas educacionais.
Portanto, entendo que, as novas formas de transmitir
conhecimentos proporcionadas pelas tecnologias da informação são os “pilares”
para vencer os desafios.
O professor é aquele que faz a mediação entre o conhecimento e a aprendizagem por meio de ações formadoras que valorizem o potencial humano.
O mundo de hoje caracteriza-se pela rapidez e abrangência de informações e o professor aprendiz é aquele que absorve essa gama de informações e as utiliza em sala de aula, para isso precisa estar em contínuo processo de atualização.
Como professor aprendiz estou me atualizando e procuro levar para a sala de aula as "novidades".
Desses oito professores, apenas dois interagem com os alunos por meio de e-mail, porém, não são bem sucedidos porque alguns alunos não têm acesso à Internet, alguns acessam a Internet pelo celular. A sala de informática funciona apenas nos períodos da tarde e da noite, de manhã não tem monitor.
Os recursos tecnológicos aumentam o interesse do aluno pela aula e potencializam a interação.
Atividade 1.2 – Quem sou eu como professor e aprendiz
O professor é aquele que faz a mediação entre o conhecimento e a aprendizagem por meio de ações formadoras que valorizem o potencial humano.
O mundo de hoje caracteriza-se pela rapidez e abrangência de informações e o professor aprendiz é aquele que absorve essa gama de informações e as utiliza em sala de aula, para isso precisa estar em contínuo processo de atualização.
Como professor aprendiz estou me atualizando e procuro levar para a sala de aula as "novidades".
Atividade 1.3 – Reflexões sobre aprendizagem e
análise da escola diante desse novo panorama da sociedade/tecnologia na escola
Sempre procurei me atualizar para enfrentar as novas
demandas, realizando cursos, refletindo sobre a minha prática pedagógica,
interagindo com colegas e estudantes. Com a chegada das novas tecnologias estou
agindo da mesma forma: atualizando-me; procurando usar os equipamentos
tecnológicos e aprimorando a minha formação.
A novidade que a tecnologia nos oferece é a ampliação das
possibilidades de produzir conhecimento, divulgá-lo e compartilhá-lo,
proporcionando maior interação com o estudante. (Tecnologia: “Traz outras
formas de aprender e outras coisas a aprender” – Alberto Tornaghi).
Não creio que seja necessário mudar a minha prática
pedagógica, mas sim modernizá-la, sendo menos “lecionadora” e mais
“organizadora e articuladora”, como afirma o Prof. Ladislau Dowbor. Dessa
forma, a contribuição da tecnologia será o desenvolvimento de uma prática
pedagógica mais ágil e interativa.
Inicialmente, ao usar as novas tecnologias o cotidiano do
professor fica tumultuado, depois, havendo domínio, o trabalho torna-se mais
leve, é um processo que depende do uso corrente.
A introdução das novas tecnologias nas escolas está sendo
feita de forma desorganizada, é preciso melhorar a gestão dos espaços, dos
equipamentos; por exemplo, disponibilizar centros tecnológicos (mídias
digitais) sem que haja necessidade do professor montá-los para usar.
Os professores e gestores estão procurando aprender essa
nova tecnologia e muitos alunos já têm
conhecimento, com isso, o processo de ensino e aprendizagem deverá ser mais
produtivo e eficiente.
Atividade 1.4 – Pesquisa e análise
Na
minha escola, trabalham 58 professores. Entrevistei apenas 8. Os recursos
tecnológicos mais utilizados são textos impressos, textos digitais, vídeo,
audio e mapas conceituais. A participação do aluno é, inicialmente, de
leitor/receptor, tornando-se, posteriormente, autor.Desses oito professores, apenas dois interagem com os alunos por meio de e-mail, porém, não são bem sucedidos porque alguns alunos não têm acesso à Internet, alguns acessam a Internet pelo celular. A sala de informática funciona apenas nos períodos da tarde e da noite, de manhã não tem monitor.
Os recursos tecnológicos aumentam o interesse do aluno pela aula e potencializam a interação.
Os recursos tecnológicos não são mais
usados pela dificuldade de instalar os equipamentos, estamos pleiteando a
montagem de uma sala multimídia.
Série:
Ensino fundamental séries finais, Educação de Jovens e Adultos – EJA – 2º ciclo, Ensino Médio.
Atividade 1.5 – Reflexão em diário de bordo
1)
Quando o professor transmite uma informação?
O professor transmite uma informação quando fornece fatos, dados obtidos em publicações ou em troca de experiências com outras pessoas, tendo como objetivo a construção do conhecimento pelo receptor.
O professor transmite uma informação quando fornece fatos, dados obtidos em publicações ou em troca de experiências com outras pessoas, tendo como objetivo a construção do conhecimento pelo receptor.
2)
Quando o estudante procura uma informação na
Internet?
Quando pesquisa algum assunto, quando sua curiosidade assim o requer ou quando precisa ou quer construir conhecimento.
Quando pesquisa algum assunto, quando sua curiosidade assim o requer ou quando precisa ou quer construir conhecimento.
3)
A informação é necessária, mas ela, por si só,
garante que o estudante possa construir seu conhecimento?
Não, a garantia da construção do conhecimento é a forma como o estudante processa, interpreta e compreende essa informação. Entendo que seja como ele usa essa informação, nesse caso, o professor é o mediador.
Não, a garantia da construção do conhecimento é a forma como o estudante processa, interpreta e compreende essa informação. Entendo que seja como ele usa essa informação, nesse caso, o professor é o mediador.
4)
O que significa conhecimento e como ele se
difere da informação?
O conhecimento é o significado que atribuímos e representamos em nossa mente sobre a nossa realidade, não é transmissível, pois é subjetivo, é construído de forma individual.
A informação é transmissível e não é individual, essa é a diferença que existe entre conhecimento e informação.
O conhecimento é o significado que atribuímos e representamos em nossa mente sobre a nossa realidade, não é transmissível, pois é subjetivo, é construído de forma individual.
A informação é transmissível e não é individual, essa é a diferença que existe entre conhecimento e informação.
5) Como o professor pode desenvolver uma prática pedagógica
integradora que contemple os conteúdos curriculares, as competências, as
habilidades e as diferentes tecnologias, disponíveis na escola, em ações nas
quais as tecnologias possam contribuir efetivamente?
O professor pode desenvolver situações que estimulem o estudante a investigar, problematizar e resolver problemas, utilizando os recursos das TIC; para isso, tanto estudante quanto professor deverão ter domínio da tecnologia.
O professor pode desenvolver situações que estimulem o estudante a investigar, problematizar e resolver problemas, utilizando os recursos das TIC; para isso, tanto estudante quanto professor deverão ter domínio da tecnologia.
6) Como o professor pode criar uma situação de aprendizagem
com o uso de tecnologias que sejam significativas para o estudante?
Uma situação de aprendizagem significativa para o estudante pode ser desenvolvida por meio de projetos.
Uma situação de aprendizagem significativa para o estudante pode ser desenvolvida por meio de projetos.
Atividade 1.6 – Trabalhando com projetos
Análise de um projeto já desenvolvido por educadores e seus estudantes, disponível em
http://portaldoprofessor.mec.gov/fichaTecnicaAula.htm?aula=28428
Análise de um projeto já desenvolvido por educadores e seus estudantes, disponível em
http://portaldoprofessor.mec.gov/fichaTecnicaAula.htm?aula=28428
Roteiro
Nome do cursista:
Neide Maria de Carvalho
Projeto: Fotonovela
Autor: Daniela Braga de Paula
Coautor: Eliana Dias
Série:
Ensino fundamental séries finais, Educação de Jovens e Adultos – EJA – 2º ciclo, Ensino Médio.
Descrever: por que escolheu esse projeto?
Porque é uma forma interessante de ensinar as formas da narrativa, assunto abordado pela minha disciplina, e por utilizar o laboratório de informática.
Como foi desenvolvido?
O projeto prevê a duração de quatro aulas de cinquenta minutos.
Os alunos devem ter como conhecimentos prévios as características das histórias em quadrinhos e fases da narrativa.
Foram planejadas três atividades.
1ª atividade:
O contato com o gênero textual foi feito no laboratório de informática onde os alunos leram a fotonovela “Crepúsculo”, há sugestão para assistirem previamente ao filme para melhor identificação das características de uma fotonovela.
Em seguida, os alunos foram organizados em grupos e discutiram as perguntas propostas pela professora e socializaram as respostas.
A professora, então, pediu que acessassem sites que apresentam informações sobre fotonovelas.
Feito isso, a classe foi dividida em três grupos para a realização e posterior apresentação das pesquisas: Características da fotonovela, a fotonovela no Brasil e fotonovela Capricho.
2ª atividade:
No laboratório de informática, a professora mostrou aos alunos imagens de fotonovelas antigas e assistiram a um vídeo da fotonovela “No escurinho do cinema”.
Depois de assistirem ao vídeo, os alunos, em grupo, preencheram uma ficha destacando os elementos da narrativa, novamente, as respostas foram socializadas e as dúvidas resolvidas.
3ª atividade:
Foi proposto aos alunos o desenvolvimento de uma fotonovela, criando uma história ou utilizando um conto conhecido.
A professora mostrou aos alunos, pela Internet, algumas fotonovelas (há citações de blogs).
A fotonovela poderá ser feita na escola ou em casa. No laboratório de informática, eles poderão criar os balões de fala, os quadros de narração e montas as fotonovelas que deverão ser impressas e divulgadas na escola.
Quais conceitos curriculares os alunos utilizaram?
Como foi desenvolvido?
O projeto prevê a duração de quatro aulas de cinquenta minutos.
Os alunos devem ter como conhecimentos prévios as características das histórias em quadrinhos e fases da narrativa.
Foram planejadas três atividades.
1ª atividade:
O contato com o gênero textual foi feito no laboratório de informática onde os alunos leram a fotonovela “Crepúsculo”, há sugestão para assistirem previamente ao filme para melhor identificação das características de uma fotonovela.
Em seguida, os alunos foram organizados em grupos e discutiram as perguntas propostas pela professora e socializaram as respostas.
A professora, então, pediu que acessassem sites que apresentam informações sobre fotonovelas.
Feito isso, a classe foi dividida em três grupos para a realização e posterior apresentação das pesquisas: Características da fotonovela, a fotonovela no Brasil e fotonovela Capricho.
2ª atividade:
No laboratório de informática, a professora mostrou aos alunos imagens de fotonovelas antigas e assistiram a um vídeo da fotonovela “No escurinho do cinema”.
Depois de assistirem ao vídeo, os alunos, em grupo, preencheram uma ficha destacando os elementos da narrativa, novamente, as respostas foram socializadas e as dúvidas resolvidas.
3ª atividade:
Foi proposto aos alunos o desenvolvimento de uma fotonovela, criando uma história ou utilizando um conto conhecido.
A professora mostrou aos alunos, pela Internet, algumas fotonovelas (há citações de blogs).
A fotonovela poderá ser feita na escola ou em casa. No laboratório de informática, eles poderão criar os balões de fala, os quadros de narração e montas as fotonovelas que deverão ser impressas e divulgadas na escola.
Quais conceitos curriculares os alunos utilizaram?
Conhecer as características do gênero fotonovela, praticamente extinto.
Reconhecer outros gêneros textuais: narrativo, descritivo, dialogal, argumentativo.
Produzir textos.
Quais recursos tecnológicos foram utilizados?
Uso do laboratório de informática (acesso à Internet, programas para fazer os balões e inserir os diálogos, inserir as fotografias), roteiro xerocado para registro das análises, câmaras fotográficas.
Reconhecer outros gêneros textuais: narrativo, descritivo, dialogal, argumentativo.
Produzir textos.
Quais recursos tecnológicos foram utilizados?
Uso do laboratório de informática (acesso à Internet, programas para fazer os balões e inserir os diálogos, inserir as fotografias), roteiro xerocado para registro das análises, câmaras fotográficas.
Cite os principais pontos positivos dessa experiência e os pontos que suscitaram preocupações ou dúvidas.
Pontos positivos:
Incentivo à produção de texto narrativo em que há possibilidade de utilizar vários tipos de gêneros: narrativo, descritivo, dialogal, argumentativo. Apesar de tratar-se de um gênero em extinção – fotonovela – é próximo da História em Quadrinhos.
Desenvolve o trabalho em grupo.
Preocupações:
Quatro aulas não são suficientes.
É necessário considerar a disponibilidade do laboratório de informática, se não houver monitor no período não será possível usá-lo.
Disponibilidade de material: impressora, cartucho de tinta, papel, câmera fotográfica, etc.
O projeto é muito interessante.
Pontos positivos:
Incentivo à produção de texto narrativo em que há possibilidade de utilizar vários tipos de gêneros: narrativo, descritivo, dialogal, argumentativo. Apesar de tratar-se de um gênero em extinção – fotonovela – é próximo da História em Quadrinhos.
Desenvolve o trabalho em grupo.
Preocupações:
Quatro aulas não são suficientes.
É necessário considerar a disponibilidade do laboratório de informática, se não houver monitor no período não será possível usá-lo.
Disponibilidade de material: impressora, cartucho de tinta, papel, câmera fotográfica, etc.
O projeto é muito interessante.
O
Nenhum comentário:
Postar um comentário